Àqueles que não sabem, milito no movimento pacifista desde o início dos anos 80, especificamente no Serviço Paz e Justiça - SERPAJ - organização da qual fui Coordenador Nacional no Brasil - fundada pelo Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, com assento na ONU e Secretariados nacionais em todos os países da América Latina.
Nesse sentido peço a colaboração de todos para uma campanha encabeçada pelo meu amigo Adolfo Perez Esquivel e outros seis Prêmios Nobel da Paz conclamando a um amplo diálogo internacional com relação a soberania sobre as Ilhas Malvinas.
A carta, já traduzida para o português, coloco abaixo. Ao final, o link para onde devem ser encaminhadas as assinaturas de adesão.
Dede já, meu fraterno agradecimento.
Senhor David Cameron
1º Ministro do Reino Unido da Gran Bretanha e Irlanda do Norte
Nós abaixo assinados, cidadãos de distintos países do mundo interessados pela paz mundial, queremos fazer chegar nossas preocupações com relação a disputa territorial que mantém o Reino Unido da Gran Bretanha e Irlanda do Norte com a República Argentina pelas ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul.
Como sinalizou a Presidenta da República Argentina, Dra. Cristina Fernández de Kirchner, o governo argentino solicita que seu país cumpra com a Resolução 2065 que a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovo em 16 de dezembro de 1965, a qual expressa que:
“Tomando nota da existência de uma disputa entre os governos da Argentina e do Reino Unido da Gran Bretanha e Irlanda do Norte acerca da soberania sobre citadas ilhas,
Convida os governos da Argentina e do Reino Unido da Gran Bretanha e Irlanda do Norte a prosseguir sem demora as negociações recomendadas pelo Comitê Especial [...] a fim de encontrar uma solução pacifica para o problema, tendo em conta as disposições e os objetivos da Carta das Nações Unidas e da Resolução 1514 (XV) da Assembléia Geral, assim como os interesses da população das Ilhas Malvinas.
Bem como, a máxima instancia Internacional volta a publicar através da resolução 3160 (XXVIII) da Assembléia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1973, com uma maioria de votos a favor e sem um voto contra, reconhecendo “Os contínuos esforços realizados pelo governo Argentino” e declarava “A necessidades de que se acelerem as negociações previstas na resolução 2065 (XX) [...] para levantar a uma solução pacífica da disputa da soberania existente” entre os Governos de ambos países.
Desde 1982 a Assembléia Geral da ONU vem gerando e renovando resoluções que convidam os países a sentar e dialogar. Bem como o Comitê Especial de Descolonização da ONU adota anualmente uma resolução em que solicita-se a ambos os Governos a confirmar o atual processo de dialogo e cooperação mediante negociações, a fim de encontrar com maior brevidade uma solução pacifica a controvérsia da soberania.
Este chamado ao dialogo e a negociação também foi realizado através de resoluções e declarações por distintas estâncias da comunidade internacional, organismos internacionais, organismos multilaterais e fóruns internacionais, tais como a Organização de Estados Americanos (OEA), o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), a Associação Latina Americana de Integração (ALADI), a União Sulamericana de Nações (UNASUR), o Sistema de Integração Centroamericana (SICA), Comunidade sulamericana de Nações, Grupo do Rio, Aliança Boliviana para os povos da nossa América (ALBA), Comunidade de Estados Latinoamericanos e do Caribe (CELAC), declarações das Cumbres Iberoamericanas, Cumbres Sulamericanas, primeira Cumbre Energética Sulamericana, Cumbres de Paises da Americalatina e o Caribe (CALC), II Cumbre America do Sul – Africa, Cumbres de Paises Sulamericanos e Paises Arabes, grupo dos 77 e China entre outros.
Queremos recordar que na atualidade a região latinamericana e o Caribe constituem um território de paz e de prosperidade, enquanto no reto do mundo muitas regiões padecem conflitos bélicos que põem em sério risco a paz mundial.
O não comprimento por parte do Reino Unido da Gran Bretanha e Irlanda do Norte das resoluções das Nações Unidas , a falta de vontade para dialogar com um pais (Argentina) democrático e com vocação de paz plenamente demonstrada, e a instalação e mantimento de uma base militar neste continente (nas Ilhas Malvinas) seu constante reforço e a realização de manobras militares aero-naval, põem em serio risco a paz e a convivência desta parte do mundo.
Por ele lhe solicitamos que o governo britânico reveja sua posicão de não dialogar este tema e lhe reinteramos nosso pedido de cumprimento das resoluções das Nações Unidas para dialogar com à República Argentina.
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Invitamos a todos los ciudadanos del mundo a enviar sus adhesiones a: granosdesalpormalvinas@gmail.com ó wereclaimdialoguemalvinas@gmail.com Las adhesiones se recogerán hasta el 22 de abril.
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