segunda-feira

Pensamento Trabalhista - Paulo Rubem Santiago


Tenho um imenso orgulho do nosso deputado federal Paulo Rubem Santiago. Representa exatamente o pensamento do PDT no contraponto do modelo econômico neoliberal que lastreou o país durante os governos tucanos. E ao mesmo tempo separa com precisão milimétrica nossas divergências com a atual condução dada pelos governos do PT. Por isso subscrevo suas palavras.

"Quem me conhece sabe que não abraço jogadas espertas nem tiro proveito ou exploro fatos mal esclarecidos para fazer crítica política e defender o que acredito. Insanos, tucanos e outros derrotados nas urnas de 2014 tentam dar mais um passo para forjar o impeachment de Dilma Roussef. 

A bola da vez é a "avaliação" da gestão fiscal do governo em 2014, acusada de "crime fiscal", por fazer remanejamento de fundos e das finanças públicas entre órgãos do próprio governo, num regime orçamentário autorizativo e não impositivo.Calados estiveram quando o presidente tucano do Banco Central , Armínio Fraga, elevou para 45% a taxa de juros em março de 1999 para uma inflação de apenas 9%, estourando a dívida pública, caso grave, esse sim, de irresponsabilidade fiscal. Nada disseram quando FHC estourou a dívida pública. Recebeu-a aos 24% em 1995 e a entregou em 60% do PIB para Lula em 2003.Isso sim é irresponsabilidade fiscal, sugadouro de receitas da sociedade para o capital financeiro, cortando verbas que iam para saúde, educação e outros direitos fundamentais, como a capacidade de investimento do tesouro nacional. São eternos golpistas, sem argumentos, manipuladores de fatos, tentando de forma tosca e cínica virar o jogo decidido em 2014. 

A luta por ideias e projetos e a exposição de divergências, necessárias ao processo democrático, devem ser feitas às claras, com argumentos e fundamentos. O que o PSDB e aliados querem é um golpe travestido de defesa da " responsabilidade fiscal" , que eles adoram bradar, mas que não praticaram em oito anos de governo. É só vermos os números que deixaram no tesouro nacional. Sou um crítico da política monetária do atual governo, há anos, também, da elevação da taxa de juros, às claras. Por isso denuncio as manobras e jogadas de efeito de tucanos cínicos que se arvoram em se apresentar como defensores da " responsabilidade fiscal ". Eles e seus aliados da mídia, exploradores de concessões públicas de comunicação que só propagam uma opinião, uma única tese sobre a economia e as finanças públicas, servis à acumulação financeira do capital e sua remuneração a juros. 

Democracia nas comunicações haverá quando, para cada cinco minutos de "comentários " de Miriam Leitão o país puder ouvir outros cinco de Tânia Bacelar ou Carlos Lessa, ali, na bucha, em cima, para que o telespectador analise ambas as opiniões."

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