quarta-feira

PDT toma posição de independência com relação a base aliada do governo na Câmara dos Deputados

O deputado André Figueiredo (CE), líder do PDT, disse que a decisão foi tomada por unanimidade pela bancada do partido, em reunião à tarde, e acrescentou que não participará mais das reuniões da base aliada.

A justificativa dos deputados pedetistas é que a bancada discorda do governo em diversos temas e se sente desrespeitada ao ser acusada de infiel por tomar posições contrárias.
“Fomos frontalmente contra as medidas provisórias 665 e 664, que reduziam direitos ao seguro-desemprego e à pensão por morte. Temos tomado uma postura claramente a favor dos servidores públicos”, declarou o líder do PDT.
Figueiredo afirmou que a bancada era frequentemente desrespeitada e o partido, taxado de "infiel". “Tomamos uma decisão porque estamos sendo, de forma recorrente, desrespeitados. O PDT está sendo chamado de infiel, traiçoeiro, quando o PDT é o único partido da base que se manifesta previamente sobre como vai se portar nas votações”, declarou Figueiredo após deixar o plenário.

André Figueiredo esclareceu que, apesar da decisão da bancada da Câmara, o partido não foi para a oposição. No entanto, quando questionado por jornalistas se a sigla poderia entregar o ministério que detém, o do Trabalho, Figueiredo não descartou.
“Os próximos passos serão naturalmente dados. Não se afasta [a possibilidade de deixar ministério]”, afirmou, acrescentando que a bancada tomou a decisão de ter uma posição de
independência na Câmara dos Deputados e que “os próximos passos serão definidos pelo partido como um todo”.
Segundo ele, o novo posicionamento foi informado ao ministro Manoel Dias e ao presidente da sigla, Carlos Lupi.

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